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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Espere e verá. As coisas se esclarecem.

Era uma quinta-feira meramente qualquer, perdida, no final do dia 30 de Agosto de 2007.

E eu escrevia aqui sobre como seria importante os empresários do setor de shows saírem do
baião-de-dois-com-nata-musical em que nossa capital (sobre)vive e investirem para trazer uma atração internacional, umazinha só, para fazer um show em Fortaleza. E até tracei uma comparação, tida como "absurda", por muitos e "uma coisa inusitada!", por outros, ao questionar que quando o BRASÍLIA MUSIC FESTIVAL trouxe a Alanis Morissette para tocar naquelas terras candangas, saiu gente de tudo que é buraco do Brasil para ver o show por lá. E se... um show desses ocorresse aqui? Não só os locais mas muita gente não viria também? E então o investimento não seria mais do que válido?

Quase 2 anos depois, de certo que ouvi o som de trombetas no final do cais do porto. Confirmado. Alanis Morissette fará show em Fortaleza no dia 24 de janeiro de 2009. Antes dela, a cidade também já recebeu e continua recebendo outros tantos.

E isso é bom!

É sinal que o mercado local voltado ao entretenimento está amadurecendo, pois há espaço para todo mundo, inclusive para quem tem bom gosto. Resta saber onde será o local e se ele terá capacidade suficiente para dar conta do recado (olha lá, hein!), porque a tal coisa absurda e inusitada irá ocorrer.

E isso é ótimo!



De volta a 2007 para o futuro de 2009?

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Água de beber, camará

O inferno, já diz o ditado, está repleto de pessoas de boas intenções e, ao que parece, em nossa câmara de vereadores local também, ao aprovarem (com emendas) a esdrúxula proposta de fixação de horários para funcionamento de bares e restaurantes em Fortaleza.

Eu assisti e li algumas entrevista com o autor da proposta, José Maria Pontes, para conhecer o seu ponto de vista e não discuto aqui a sua boa intenção e suas constantes preocupações em torno da violência deflagrada pelo abuso da ingestão de água que passarinho não bebe, apesar de achar no mínimo curioso se aprovar algo tão polêmico proposto por um vereador em fim de mandato, não reeleito. Discuto aqui o devaneio que é o de acreditar que ao se limitar os horários de funcionamento dos bares ocorrerá uma redução na violência, porque "...na cidade de Diadema(SP) ocorreu". Diadema, meu caro vereador, tem por volta de 400 mil almas. Fortaleza já ultrapassa 2 milhões e meio. São realidades distintas, pensamentos e modos de vida distintos. Portanto, é tolice esse então pensar que no raiar de um novo dia os bares descerão suas pesadas portas e as pessoas irão, de forma pacata e ordeira, retornar para os seus lares, fazerem suas orações para então dormirem o sono dos justos.

Espero que a Prefeita vete a lei. Do jeito que está, será um porre!

Literalmente.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Quando você se separou de mim

- E agora, como pagarei minhas contas?

Se esse tipo de questionamento surgisse no meio das calçadas cinzentas em frente aos bancos, onde a população mais simples se faz presente na tentativa de uma resposta, ainda vá lá... mas não. Foi em vários blogs locais que pesquei essa mesma dúvida, vendo pessoas suficientemente esclarecidas perguntando por algo de resposta que para mim parece tão simples: Nas esquinas ou on-line!

Nas esquinas irregulares dessa capital torridamente ensolarada, você tem disponível (além de pedintes na sua ânsia de simplesmente existir), as Farmácias Pague Menos, lotéricas, supermercados da rede Pão de Açúcar, todos recebendo contas a pagar, em dia ou atrasadas. On-line, no próprio website de cada banco, digitando o código de barras, os pagamentos também podem ser efetuados.

Ir a um banco para pagar uma conta? Por quê? Para quê?

Aliás, quando eu entro em um deles, a primeira coisa que faço é sempre olhar as longas filas de pessoas com seus corpos cansados e me questionar quantas não poderiam estar fazendo seus pagamentos em um desses outros lugares, em outros horários. Olho novamente na mesma direção e mais pessoas entram na fila. O século 20 já passou mas alguns comportamentos infelizmente não...

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Vai levando: Debate na TV Jangadeiro

Cenário descente, bem iluminado, apresentador experiente e seguro, melhor distribuição do tempo e algumas inovações tornaram esse um dos mais dinâmicos debates que eu assisti na TV para a escolha do novo alcaide de Fortaleza, apesar do terrível horário escolhido: 22:30h, com uma boa parte da população, imagino eu, já no segundo e implacável sono...

Primeiro bloco: partindo de imediato para as perguntas de candidato para candidato, sem o blá-blá-blá desnecessário de apresentações, foram bons minutos de perguntas e respostas, algumas pontuais, outras bobinhas, apesar de lá estarem (novamente!) uma bíblia sendo exibida na tela, com direito a apelo aos que já morreram e uma deselegância, total falta de educação de alguns candidatos que interrompiam a fala de quem já estava respondendo, atos punidos pelo apresentador com tempo extra, quando deveria mesmo era terem sido punidos com mais rigor ainda! Quem não possui a civilidade de deixar um adversário falar livremente, não merecerá jamais o meu voto!

Segundo bloco: Perguntas ao vivo formuladas por professores e alunos? Genial! E com direito de réplica? Excelente idéia! Já começava assim o melhor bloco de todo o debate, com perguntas diretas e bem formuladas, colocando alguns candidatos em situações que eles próprios não imaginavam. Espero que o dinamismo desse bloco torne-se padrão para os futuros debates e que seja ainda mais aprimorado, talvez com um tempo ainda maior.

Terceiro bloco: O mais fraco de todos, onde sobraram acusações, xingamentos (mentiroso pra cá, mentirosa pra lá...), milhões de cruzeiros desperdiçados? ou de reais? e nos poucas idéias de projetos sugeridos, ninguém falou sobre a redução do ISS, que gira em torno de 5%, quando cidades como Recife, recolhem apenas 2%, incentivando assim o mercado local. O bloco se perdeu com mais brigas ao final. Lamentável.

Quarto bloco: Volta do blá-blá-blá, as tais "considerações finais" de cada candidato, recheadas das eternas palavras e frases de efeito. Sinceramente, sempre desejei que esse tipo de bloco fosse extinto, por não contribuir em nada para quem vai votar daqui a exatos 3 dias.

E assim terminou o último debate na TV aberta local (ao menos, no 1º turno) e, tal qual como a chuva que caiu nas primeiras horas de nossa capital, mudando um pouco o escaldante dia-a-dia, o debate mudou um pouco a forma de se pensar e fazer debates na TV, com a adição de um interessante e bem pensado segundo bloco dos mais interessantes. Parabéns a todos da TV Jangadeiro!

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Samba de uma nota só: Debate na TV Cidade

Final de mais um debate a prefeitura de Fortaleza, esse transmitido pela TV Cidade, tendo um cenário acanhado, apresentador nervoso, candidatos idem e Deus e seu filho sendo citados, diversas vezes, sem ambos terem direito a réplica nem a tréplica. Desastre à vista? Quase. Passado o dispensável primeiro bloco, que não acrescentou nada, afinal, conceder (gastar!) minutos para cada um "se apresentar", faltando uma semana para a eleição, francamente... E repetir as regras, a todo momento, logo depois que elas são ditas também não ajudou muito, mas, apesar disso tudo, o debate fechou em 2 horas. Uma boa marca.

Do segundo bloco em diante, quando o debate se tornou um debate de fato, foi notável o nervosismo de cada candidato. Falta de preparo? Ou de excesso de preparo? Stress na reta final? Não sei, mas eu esperava bem mais desenvoltura de quem pretende se tornar Prefeito(a). Começam então as aguardadas perguntas e tanto nas de temas livres como nas de temas escolhidos, apesar de tudo girar em volta dos mesmos assuntos desde que o pai do meu pai se entendia por gente, surgiram bons questionamentos e até algumas boas respostas, mesmo com o tempo escorrendo por entre os dedos, microfone cortado e cara de "vixe, lascou!" preenchendo toda a tela. Já as perguntas pré-gravadas por convidados, algumas boas, outras extremamente vagas, poderiam ter sido melhor selecionadas mas acabaram contribuindo para que algumas máscaras caíssem e outras fossem colocadas. E nada mais abusivo para com o eleitor do que utilizar do tempo de uma pergunta para, na réplica mudar completamente o rumo e na tréplica levar a discussão para outro lugar! Esse tipo de artimanha deveria ser banida por quem se julga um político sério, pois é muito pior do que fazer um pedaço de papel saltar na tela, como alguns exibiram, enquanto outros "pescavam" textos e frases por debaixo das bancadas. Lamentável.

Confesso tristemente que, fazia muito tempo (muito mesmo!) que eu nunca me sentia assim tão desmotivado a votar em uma eleição para prefeito na cidade que nasci e moro. E ainda ter que votar para vereador, com seus quase 900 candidatos gritando que os meus problemas são os problemas deles e outras tantas frases de efeito e lugares-comuns. Enfim, dia 5 de outubro vêm aí, portanto, lembre-se da simpática Mariana, aquela que já está a 4 anos dando voltas e mais voltas. E isso é muito tempo.

sábado, 13 de setembro de 2008

Completamente Nua

Era um sábado qualquer, de uma hora qualquer, na mesma rua Eduardo Garcia, na Aldeota, a qual, vez por outra, utilizo para ir e vir e via o de sempre: pessoas caminhando, finalzinho da tarde, outras de carro, início da noite, nada, nada de novo... Nada para despertar-me a atenção, nada de pitoresco ou singelo. Nenhum novo gesto, nenhum novo olhar, nenhuma buzina diferente naquela coalhada de automóveis sem fim na minha frente...

Mas, eis que, tão supreso eu fiquei quando olhei para a esquerda. Parei o carro, rapidamente e a fotografei. Ora, como não! De pé, lá estava ela, graciosamente me chamando a atenção. "Olha pra mim, Olha pra mim! Estou aqui!", como se seus lábios estivessem murmurando, naquele entrecortar de humanos insensíveis ao que ela demonstrava, tomada de súbito desejo. Sim, eu a percebi!

E você, que também passava por lá, naquele mesmo sábado qualquer, de uma hora qualquer, naquela mesma rua, até então entediada e sem graça, também a viu, mesmo que, por um breve instante?

sábado, 26 de julho de 2008

Não dá para controlar!

Fortal é (ou era) algo curioso. Lembro-me de forma entrecortada a minha ida no primeiro mas também recordo-me, claramente, como aquilo foi um tédio para mim. Passou o primeiro bloco, passou o segundo e eu passei para ir pegar meu carro e ir embora. Obviamente não era até então, nem de longe, o volumoso negócio que é hoje, atraindo multidões de pessoas de todos os cantos do país, gerando empregos e claro, o caos também. Não. As coisas mudaram...

Antigamente havia uma espécie de ingenuidade natural naquele pessoal pulando e gritando coisas sem nexo, atrás de um caminhão gigante, motivados por uma percussão suadamente extremada. Curioso tédio. Passei então anos sem prestar atenção no Fortal e nos seus rumos. Ontem, ao deixar o trabalho, ouvi o zum-zum-zum no elevador e lá estava o gigante se formando. Ligo a TV e vejo uma esbaforida repórter da TV Diário informando tudo o que acontecia, até que, em determinado momento, ocorria, segundo ela, o ápice do evento: a entrega da medalha Boticário Ferreira, da câmara municipal de Fortaleza, para o vocalista do Chiclete com Banana. E com direito a discurso político e tudo... mas, peralá... Algo havia se perdido. Esse era o "ápice" do Fortal? Sem desmerecer o mérito, até porque eu não conseguir ouvir nada o que o nobre vereador que entregava a comenda dizia, mas se esse é o "ápice" eu preferia o tédio (mas divertidamente curioso) do que era antigamente...

sábado, 19 de janeiro de 2008

Como querer caetanear o que há de bom | BIER HAUS

Alemãs, Holandesas, Americanas, Australianas, Inglesas, outras tantas gringas e legítimas Brasileiras aguardavam por mim (e eu por elas) na BIER HAUS, um dos poucos lugares descentes aqui na cidade onde se pode apreciar calmamente uma boa cerveja, com tudo que se tem direito: Bom atendimento, bom conhecimento do que está sendo servido e boa música. Nem mesmo o barulho por vezes infernal de início de noite na Av. Pe. Antônio Tomaz será capaz de pertubá-lo quando o preciso líquido espumante adentrar em sua alma a qual será severamente lavada e enxaguada com sabores de outras civilizações. Faltava realmente um lugar assim por aqui, voltado para apreciadores de cerveja.

Entre as Inglesas, eu gostei da NEW CASTLE, das Alemãs já conhecia a ERDINGER, com um gosto de cravo marcante, entre as nacionais, a bela carioca DEVASSA RUIVA mas essa Holandesa (foto) foi incrível! Muito forte, advirto...


Uma pena que a SAPORA, cultuada cerveja Japonesa, ainda não tivesse sendo oferecida em sacrifício mas fui informado que isso seria providenciado e que, em breve, além dela adentrariam no cardápio etílico novidades Mexicanas e Espanholas. Já o lado nacional será voltado para uma noitada dedicada a ANTARCTICA ORIGINAL, outra jóia a ser apreciada!

Veja no mapa como chegar no BIER HAUS:



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