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sábado, 13 de setembro de 2008

Completamente Nua

Era um sábado qualquer, de uma hora qualquer, na mesma rua Eduardo Garcia, na Aldeota, a qual, vez por outra, utilizo para ir e vir e via o de sempre: pessoas caminhando, finalzinho da tarde, outras de carro, início da noite, nada, nada de novo... Nada para despertar-me a atenção, nada de pitoresco ou singelo. Nenhum novo gesto, nenhum novo olhar, nenhuma buzina diferente naquela coalhada de automóveis sem fim na minha frente...

Mas, eis que, tão supreso eu fiquei quando olhei para a esquerda. Parei o carro, rapidamente e a fotografei. Ora, como não! De pé, lá estava ela, graciosamente me chamando a atenção. "Olha pra mim, Olha pra mim! Estou aqui!", como se seus lábios estivessem murmurando, naquele entrecortar de humanos insensíveis ao que ela demonstrava, tomada de súbito desejo. Sim, eu a percebi!

E você, que também passava por lá, naquele mesmo sábado qualquer, de uma hora qualquer, naquela mesma rua, até então entediada e sem graça, também a viu, mesmo que, por um breve instante?

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